terça-feira, 23 de julho de 2013

No limite

Ontem fui ao oftalmologista, depois de pingar aquele maravilhoso colírio que dilata toda a pupila, voltei pra casa dirigindo.
Durante o caminho, ainda que eu não conseguisse enxergar bem de perto, de longe eu conseguia ver perfeitamente, percebi que as pessoas, os outros carros não respeitavam a faixa do meio da rua e isso me deixava apreensiva pois parecia que vinha pra cima de mim.
O que quero dizer com isso?
Cadê o respeito pelo próximo?
Siim, ninguém se importou ao ver que ocupando a outra pista eu tinha que passar por buracos e arrastar a calota do meu carro no meio fio.
Quantas vezes permitimos que as pessoas façam isso em nossas vidas?
Permitimos que invadam nossos limites, não nos preocupamos com o que é melhor pra nós e acabamos nos machucando.
Eu não consigo dizer não.
Toda vida, eu vivo falando sim. Tem dinheiro pra me emprestar, me dá uma carona, eu moro no norte da cidade e dou carona pra alguém do outro lado da cidade, fazer algo do qual não gosto e a lista continua.
Por amor fazemos coisas mesmo, mas acabamos não nos amando.
Acabo não respeitando aquilo que quero ou com que sonhei.
É preciso ter cuidado, pois também sou importante na sociedade, e eu machucada não poderei ajudar tanto quanto gostaria.
Interessante!

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